O vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla inglesa para Human Immunodeficiency Virus) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, sigla inglesa para Acquired Imune Deficiency Syndrome) são siglas que dizem respeito a coisas completamente diferentes, entratanto muito confundidas sendo até mesmo utilizadas como sinônimos.

Este é o mês do Dezembro Vermelho — mês da Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis). Essa é uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), reforçando a importância da prevenção, da assistência e da proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV, ou também chamadas, soropositivas.

O QUE É O HIV?

O HIV é um vírus que infecta as células humanas do sistema imune, denominadas linfócitos T CD4+. Estes linfócitos uma vez infectados são usados pelo vírus para a produção de mais cópias do HIV através de alteração da molécula de DNA.

Após várias multiplicações, os linfócitos se rompem e os novos vírus vão em busca de outras células para infectar. Esses ciclos de replicação viral são responsáveis por debilitar o sistema imune do indivíduo infectado ao ponto de deixá-lo suscetível a adquirir outras infecções, podendo levar até a morte se não tratado.

O QUE É A AIDS?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a fase mais avançada da infecção pelo HIV é a síndrome de imunodeficiência adquirida, que pode levar muitos anos a desenvolver-se se não for tratada, dependendo do indivíduo. A Aids, portanto é definida pelo desenvolvimento de certos cânceres, infecções ou outras manifestações clínicas graves a longo prazo.

Logo, fica evidente que nem todo individuo soropositivo (infectado pelo vírus)  automaticamente tenha Aids também, pois essa doença é uma fase avançada decorrente do não tratamento e consequente evolução da infecção.

COMO SE TRANSMITE O HIV?

O HIV pode ser transmitido através da troca de vários fluidos corporais de pessoas infectadas, tais como sangue, leite materno, sêmen e secreções vaginais. Ele também pode ser transmitido de uma mãe para o seu filho durante a gravidez e o parto. Contudo, os indivíduos não podem ser infectados através do contato quotidiano normal, como beijos, abraços, apertos de mão, ou partilha de objetos pessoais, comida ou água. 

É importante notar que as pessoas com HIV que tomam  medicamentos denominados antirretrovirais e são viralmente suprimidas não transmitem o HIV aos seus parceiros sexuais, pois possuem carga viral indetectável.  O acesso precoce aos antirretrovirais e o apoio para permanecer em tratamento é, portanto, crítico não só para melhorar a saúde das pessoas soropositivas, mas também para prevenir a transmissão do HIV.

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